3395 UNA PETIZIONE PER LA CITTADINANZA DA SAN PAOLO DEL BRASILE

20070616 17:17:00 redazione-IT

Gentile Signore (a) Deputato/Senatore,

Scrivo a nome di tanti discendenti di italiani emigrati in Brasile tra la fine del 1800 e gli inizi del 1900 – periodo conosciuto come "La grande emigrazione", un episodio della storia purtroppo poco noto ai nostri connazionali in Italia. Voglio sottolineare quanto noi discendenti di quegli emigranti italiani ancora ci sentiamo orgogliosi dei nostri avi perché hanno avuto la forza ed il coraggio, propri del popolo italiano, per attraversare l´Oceano alla ricerca di una esistenza più dignitosa per se stessi e la loro famiglia, che la Patria Italia non aveva allora la possibilità di offrire

Per noi, questo fu un gesto eroico. Quegli italiani non abbandonarono la loro Patria, invece la portarono con sè, nelle loro vene, nelle loro braccia, nelle loro mani abituate al lavoro pesante, ma principalmente nel loro cuore.

Questo sentimento di italianità che nessuno di noi ha mai perduto, ci è stato trasmesso per ereditarietà genetica ma anche per la convivenza con i nostri padri, nonni e bisnonni fino alla seconda, terza e…quarta generazione. Questo è il nostro stretto legame con l´Italia. Grazie a questo sentimento di italianità possiamo dire con orgoglio che anche noi siamo italiani

Siamo italiani anche perché questo ci assicura la legge n.91, 5 febbraio 1992, per diritto di sangue

Quando i nostri nonni e bisnonni arrivarono in terra straniera non avevano paura del lavoro, sempre affrontato con audacia, forza di volontà e speranza, con il desiderio di ritornare un giorno al proprio paese. Non ostante l´ immensa nostalgia che sentivano e per il ricordo della Patria, quegli uomini e donne si integrarono in questo Paese in cui poi noi siamo nati e ora viviamo, lo stesso Paese che i nostri antenati aiutarono a costruire, creando piccoli nuclei di case, poi divenuti villaggi e dopo ancora città. Piccole e grandi città. Diffusero la cultura italiana e le sue tecniche e metodologie di lavoro tra la popolazione locale.

Ormai siamo avvocati, medici, ingegneri, professori, operai, impiegati, imprenditori, industriali, politici, scrittori, amministratori pubblici e privati, ministri del governo, giuristi ed ogni altra sorta di professionisti perfettamente integrati nella società brasiliana. Non abbiamo voglia, neanche necessità di andare in massa in Italia per usurpare posti di lavoro ai nostri connazionali. Non abbiamo intenzione di richiedere i benefici dalla previdenza sociale italiana alla quale non abbiamo mai contribuito.

Quello che però desideriamo con la forza del nostro sangue e con grande perseveranza e determinazione è proprio quello che ci assicura la legge italiana: il riconoscimento della nostra cittadinanza! E questo purtroppo la burocrazia e forse anche la diplomazia italiana ci stanno negando. Vogliamo avere il gusto di andare in Italia orgogliosi di essere italiani , pieni della nostra capacità giuridica, senza dover richiedere il permesso di soggiorno per restare in Italia o di dover fare file fuori delle Questure per lo stesso motivo. Potere andare in Italia semplicemente per ricostruire la storia delle nostre famiglie, anche per vedere personalmente il luogo dove nacquero i nostri antenati. Da tempo stiamo in lista di attesa nei consolati.

Siamo stanchi di continuare ad aspettare dopo tanti e tanti anni che le promesse, rinnovate ogni volta nel cambiamento di governo, divengano realtà.

Siamo stanchi di vedere centinaia di persone che dormono sul marciapiede di fronte al Consolato di San Paolo per consegnare la loro richiesta o per chiedere informazioni sul loro processo di riconoscimento della cittadinanza.

Siamo veramente stanchi di vedere Consolati, come quello di Curitiba che mantiene le porte chiuse fin dal 2005, non permettendo così la consegna di nuove richieste

Siamo stanchi di pensare che dobbiamo aspettare ancora venti-trent´anni per essere convocati dal Consolato per il conferimento della nostra documentazione, come purtroppo è accaduto in alcuni Consolati. Ciò ci fa pensare che il riconoscimento della nostra cittadinanza può ottenersi soltanto post mortem

Signor Deputado(a)/Senatore/ Senatrice, Le ricordo che noi siamo una comunità di più di 28 milioni di oriundi, e che ci sentiamo di rappresentare una forza e una fonte di risorse a disposizione dell´ Italia. In questo modo, chiediamo cortesemente il Suo intervento presso gli organismi governativi competenti in materia di cittadinanza, al fine di trovare una soluzione urgente e concreta al problema di questa interminabile attesa per il riconoscimento della cittadinanza nei Consolati italiani in Brasile.

Voglia gradire l’espressione della mia stima

Vera Boni

Nata a San Paolo ( Brasile )

Nipote di Luigi Boni , nato a San Piero a Sieve ( FI )

P.S – Il riconoscimento della mia cittadinza è avvenuto da 10 anni ..e…alle ultime elezioni politiche ho anche esercitato il mio diritto al voto ; scrivo per gli altri che dopo anni e anni ancora aspettano di ottenere il riconoscimento di un loro sacrosanto diritto.

"Non importa il Paese dove viviamo ma il Paese che vive in noi"

(Giuseppe Garibaldi)

_________________

Caríssimos,

Estou encaminhando esse texto para o Parlamento na Itália , a quem possa interessar , por favor , coloque no anexo seu nome , local de nascimento e e-mail , e devolvam para meu e-mail boni.v@terra.com.br

Tendo um numero razoável de assinaturas enviarei para todos os deputados e senadores

Por favor, repassem para os amigos interessados na matéria.

Abraço

Vera Boni

Senhor Deputado(a)/Senador(a)

Escrevo em nome de tantos descendentes de italianos emigrados para o Brasil entre o final de 1800 e o início de 1900 – período conhecido como “A grande emigração”, um episódio da história que infelizmente é pouco conhecido pelos nossos concidadãos da Itália. É importante ressaltar que nós, descendentes daqueles emigrantes italianos, ainda nos sentimos orgulhosos de nossos antepassados porque tiveram a força e a coragem, próprias do povo italiano, para atravessar o oceano em busca de uma existência mais digna para si mesmos e para a sua família, que a Pátria Italiana não tinha condições de lhes oferecer.

Para nós, este foi um gesto heróico. Aqueles italianos não abandonaram a sua Pátria, ao contrário, trouxeram-na com eles, em suas veias, em seus braços, em suas mãos habituadas ao trabalho pesado, mas principalmente em seu coração.

Este sentimento de italianidade nunca perdido por eles, nos foi transmitido por hereditariedade genética, mas também pela convivência com nossos pais, avós e bisavós até a segunda, terceira e mesmo quarta geração. Isto representa a estreita ligação que temos com a Itália. Por causa desse sentimento de italianidade podemos dizer com orgulho que nós também somos italianos!

Somos também italianos porque isto é o que nos assegura a lei n.º 91 de 5 de fevereiro de 1992, por direito de sangue.Quando nossos avós e bisavós aqui chegaram não tiveram medo do trabalho, sempre o afrontaram com coragem, força de vontade e esperança, movidos pelo desejo de um dia retornarem ao seu próprio País.Porém, não obstante a imensa saudade que sentiam pela Pátria de origem, aqueles homens e mulheres se integraram no País em que nós nascemos e agora ainda vivemos, o mesmo País que nossos antepassados ajudaram a construir criando pequenos núcleos habitacionais, colônias, vilas, depois transformados em cidades – pequenas e grandes cidades – difundindo a cultura italiana, suas técnicas e metodologias de trabalho entre a população local.

Atualmente somos advogados, médicos, engenheiros, professores, operários, empregados, empresários, industriais, políticos, escritores, administradores públicos e privados, ministros de Estado, juristas e todo tipo de profissionais, perfeitamente integrados na sociedade brasileira. Não queremos e nem temos necessidade de invadir a Itália, como uma multidão, para usurpar postos de trabalho de nossos concidadãos. Não pretendemos reclamar benefícios de sua previdência social, para os quais nunca contribuímos.

Aquilo que desejamos com a força de nosso sangue, com perseverança e determinação é exatamente o que nos assegura a lei italiana: o reconhecimento de nossa cidadania! E isto a burocracia ou talvez a diplomacia italiana está nos negando.

Queremos ter o prazer de viajar para a Itália orgulhosos de poder nos sentir italianos com plena capacidade jurídica, sem necessidade de requerer o “permesso di soggiorno” para ali permanecer ou de entrar na fila da “questura” pelo mesmo motivo. Poder ir à Itália simplesmente para reconstruir a história de nossas famílias e para conhecer pessoalmente a pequena cidade onde nasceram nossos antepassados.

Estamos na fila de espera dos consulados há muito tempo. Estamos cansados de esperar, por tantos e tantos anos, que as promessas renovadas a cada mudança de governo se transformem em realidade.

Estamos cansados de ver centenas de pessoas dormindo na calçada diante do Consulado de São Paulo para entregar o seu requerimento ou para pedir informações sobre o seu processo de reconhecimento da cidadania.

Estamos realmente cansados de ver consulados, como o de Curitiba, com as portas fechadas desde 2005, impedindo a entrega de novos requerimentos.

Estamos cansados também de pensar que teremos ainda de esperar mais vinte ou trinta anos para sermos convocados pelos consulados para a conferência da nossa documentação. Isto nos faz pensar que o reconhecimento de nossa cidadania só se fará post mortem.

Por isso Senhor Deputado/Senador, por saber que representamos uma comunidade de mais de 28 milhões de oriundi, temos consciência de que somos uma força e uma fonte de recursos à disposição da Itália. Desse modo, encarecemos a Vossa Senhoria que interceda em nosso favor perante os órgãos governamentais competentes em matéria de cidadania para que se encontre uma solução urgente e concreta para o problema representado pela longa fila de espera para o reconhecimento da cidadania nos consulados italianos no Brasil .

Com a mais alta estima e consideração

Vera Boni

Nascida em São Paulo ( Brasil )

Neta de Luigi Boni , nascido em San Piero a Sieve ( Firenze )

P.S – A minha nacionalidade cidadania italiana foi reconhecida há mais de 10 anos…e … nas ultimas eleições políticas, exercitei o meu direito ao voto ; Escrevo em nome de tantos outros , que depois de muitos e muitos anos ainda esperam obter o reconhecimento de um sacrossanto direito .

 

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EmiNews 2007

 

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